Após meses a fio de intenso treino, Capanga consegue o feito de ser o primeiro arcuense, seleccionado para prestar provas à Federação Portuguesa de Parkour (FPP).
No entanto, Lima Capanga, mostra-se extremamente triste com a falta de apoios do município arcuense a esta modalidade e desagradado por ter que recorrer ao uso de uma máscara para que as pessoas não o reconheçam e não o associem ao rasto de destruição que se tem verificado nos últimos tempos nas vias públicas do concelho local. Segundo o mesmo “há uma falta de informação clara nas pessoas, o Parkour não é crime, mas sim um desporto com contornos de arte!”.

Lima comenta ainda que: “É irreal haver um termo de comparação entre os apoios fornecidos pelo município do Montijo ao Zé da Eira e os apoios desta autarquia a mim. Isto reflecte-se nos resultados desportivos, o Zé está a lutar para chegar aos Jogos Olímpicos, eu luto por chegar à selecção nacional” … “ Esta é uma actividade de alto risco e extremamente cara, uma vez que, por vezes incorremos em despesas extra quando as condições para a prática desta modalidade não estão reunidas, lembro-me do caso do balcão das artes, que quase ia abaixo, e poderia ter causado danos graves na assistência que presenciava o espectáculo no passado dia 15!”
Quanto aos horários de treino, Capanga diz preferir a alvorada, uma vez que há menor número de pessoas na via publica e que se sente mais confortável logo pela manhã.
CAPANGA, À SEMELHANÇA DE ZÉ DA EIRA, DESEJAMOS VOTOS DE FORÇA NA VERGA TAMBÉM PARA TI!